Audio

Tecnologia do Blogger.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Rodolfo Gomes Barbosa, estudante de Direito e filho de Casinhas, se expressa em sua página do Facebook com indignação


Rodolfo Gomes Barbosa
Será que estamos fazendo o correto?

Leia com ATENÇÃO!

Não sai da minha cabeça que continue ainda a existir muitos eleitores medrosos e demagogo que fazem comentários atrás de um computador, mas, na hora em que são chamados para protestar por um país melhor e reivindicar seus direitos, ficam em casa sentados em um computador fazendo o de sempre: reclamando da atual situação do Brasil e dos políticos corruptos que eles mesmos colocaram lá.
Os políticos brasileiros são reflexos da nossa sociedade atual, são os nossos representantes. Ou esqueceram que todos nós temos uma parcela de contribuição para que eles estejam lá?
Parem de reclamar e tomem uma atitude decente! O Brasil não precisa de pessoas que reclamam e não fazem nada, mas, de pessoas que acreditam nos seus ideais e lutam por eles.
Para o eleitor analfabeto que ainda não sabe o lema da política eu vou repetir, mas uma vez: ”Todo poder emana do povo, o mesmo que os colocam lá tem o mesmo direito de tirá-los”, que isso fique bem claro!!

Leia o comentário: 

Note-se que o poder é do povo (soberania popular) que elege os seus representantes ao outorgar-lhes ou delegar-lhes um mandato parlamentar, para o Legislativo ou para o Executivo. Mas, é importante destacar que, não lhes outorgamos nenhuma procuração para espoliarem, aviltarem e saquearem ao erário em nosso nome e mentirem insolente, descarada e impunemente para toda a nação, dessarte, espezinharem a nossa cidadania ou a soberania popular, nos chamando a todos nós de palhaços, além de fazerem menoscabo da ética, da moral, da lei e da ordem.

Há algo inexplicável nessa delegação, nessa fonte de poder ou até mesmo um grave erro está aí, ou seja, o povo pela cidadania plena (soberania popular) é o mandatário dessa procuração, posto que os elejam e os põem lá, lhes dá um mandato para serem nossos legítimos representantes, mas esse mesmo povo, ainda que seja o real, único e verdadeiro mandatário não dispõe de nenhum meio ou forma e/ou não tem poderes de reaver esse mandato, de os expulsarem de lá e de cassá-los, não há nenhuma forma que dependa diretamente do povo de expurgá-los de lá e de pô-los na cadeia, mormente quando eles descumprem suas obrigações e despenham da ética e do dever parlamentares.

Ora, como se ter soberania popular (a cidadania plena), para se outorgar tais poderes de representatividade num mandato ao parlamentar (que deve defender os direitos e interesses legítimos de quem lhe outorgou poderes para esse fim), se não se dispõe de nenhuma soberania, autonomia ou cidadania para suspender os efeitos e a eficácia do instrumento procuratório (?) Como destituir aquele que se desvia do dever? Seria esta outorga uma doação que o impede de havê-la? Mas a doação pode ser nula se o donatário não se houver bem com o doador e com a doação. Ou não?

Se, de fato e de direito, é o povo que tem poderes (como bem definido na Carta Fundamental da Nação), que exerce a soberania cidadã de outorgar-lhes representatividade, mediante concessão de um mandato eleitoral, enquanto mandatário que é, por sua vez, deveria, também, dispor de meios, formas ou instrumentos para destituir ou desconstituir o mandato daquele que, comprovadamente, desrespeitasse seus compromissos e descumprisse com o seu dever.

Assim, independentemente de haver eleição, para se investir determinado parlamentar num mandato eleitoral como representante do povo, este poderia afastar o parlamentar ímprobo, indiligente, desidioso ou indecoroso mediante um processo semelhante ao da eleição. Se for ele que o põe. Então, deve ser ele que o depõe. Ou seja, do mesmo jeito que elegeu o eleitor insatisfeito com o parlamentar ou mesmo com o executivo, votaria em urnas permanentes postas nas câmaras, assembléias e no Congresso Nacional em processo semelhante ao da eleição, onde ele digitaria o número ou o nome do desidioso que gostaria de ver cassar e alcançando-se, no mínimo, a maioria simples do número de votos obtido por ele na sua última eleição, ele estaria destituído, de acordo com a soberana vontade do povo. O povo o outorgou e o mesmo povo tirou. 

É isso aí, amigos, isto é apenas um lembrete, pois em 2014: lá vamos nós de novo, totalmente esquecidos disso tudo, motivados pelo dever cívico (cidadania plena ou soberania popular) para um novo pleito (deveria ser ato de picadeiro) renovando esperanças (é disso que vive ou sobrevive à nação brasileira) e, mais uma vez, eletronicamente escolher o futuro do nosso país.

Acompanhe pelo Facebook:

DadauCasinhas.com