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terça-feira, 15 de março de 2016

Teresina tem a 2ª cesta básica mais cara do Nordeste, diz Dieese Capital piauiense ocupa 16º lugar em relação as demais capitais do país.

Banana sofreu aumento de 15,33%. Já tomate e pão francês reduziram no preço, diz Dieese (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)
Cesta básica custa atualmente R$ 377,93, ou quase 50% do salário mínimo.

Uma pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realizada nas 26 capitais do país e no Distrito Federal apontou que a cesta básica em Teresina é a segunda mais cara entre todas as capitais do Nordeste. Em relação ao país, a capital piauiense ficou em 16º lugar.
A pesquisa apontou também que houve um aumento de 0,77% no mês de fevereiro em relação a janeiro e que o trabalhador comprometeu 46,68% de seu salário mínimo para comprar a cesta. O trabalhador teresinense precisar gastar atualmente R$ 377,93 para levar sua cesta para casa.
Segundo o Dieese, os maiores violões para o aumento da cesta foram a banana e farinha de trigo. “O tomate caiu em relação ao mês passado porque houve uma maior oferta do produto. No mês passado essa verdura teve uma aumento de 40% em relação a dezembro. O preço da banana subiu 15%. Essas oscilações sem devem as fatores climáticos e quantidade de oferta de produto no mercado”, disse Clarissa Santos, técnica do Dieese em Teresina.
Já os alimentos que tiveram queda nos preçpos foram o tomate e pão francês com -9,25% e -0,43%, respectivamente.
Em fevereiro de 2016, o custo do conjunto de alimentos básicos aumentou em 13 capitais do Brasil e diminuiu em outras 14, conforme resultado da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo DIEESE. As maiores altas ocorreram nas capitais do Norte – Macapá (8,93%), Belém (8,64%) e Manaus (7,92%). As maiores retrações aconteceram em Vitória (-8,45%), Palmas (-7,80%) e Campo Grande (-6,00%).
Houve predominância de alta em quase todos os produtos da cesta nas capitais do Brasil, com destaque para o óleo de soja, feijão, leite, açúcar e farinha de mandioca, pesquisada nas regiões Norte e Nordeste. O tomate e a batata, coletada na região Centro-Sul, mostraram diminuição na maior parte das cidades.

Fonte:G1