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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Rodeado de familiares e ex-jogadores, Capita tem corpo velado na CBF

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Foto reprodução do google
Sob a bandeira nacional, foi velado, na noite desta terça-feira, o corpo de Carlos Alberto Torres, capitão da Seleção Brasileira na campanha do tricampeonato da Copa do Mundo de 1970, no México, e vítima de um infarto fulminante nesta manhã, aos 72 anos, em sua casa, no Rio de Janeiro.
Houve demora na chegada do corpo do ex-jogador no auditório da sede da CBF, na Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, porque o carro da funerária quebrou a caminho do hospital no Recreio dos Bandeirantes, atrasando a cerimônia em duas horas.
Resolvido o problema, o velório foi iniciado por volta das 22 horas (de Brasília), para familiares e amigos próximos, contando também com a presença de vários ex-jogadores e companheiros de Carlos Alberto nas equipes pelas quais passou tanto como atleta quanto como técnico, além de amigos e familiares.
Nomes conhecidos, principalmente, do futebol carioca, como Roberto Dinamite, Mauro Galvão, Edinho, Petkovic, Gonçalves, Leandro Ávila e Bebeto estiveram no local, além do técnico do Flamengo, Zé Ricardo.
“Grande líder e capitão. Não só do Brasil, mas do futebol, por onde passou. Respeito, exemplo, capitão de uma Seleção que só tinha craques. É a vida, está descansando e vamos ficar aqui lembrando desse grande atleta e homem. Peguei ele no final da carreira, jogando contra, convivi com o filho. Nos encontrávamos sempre com diplomacia”, disse Roberto Dinamite.
Na manhã de ontem, Carlos Alberto teve um mal-estar ao mesmo tempo em que fazia palavras cruzadas. Foi levado por sua esposa ao hospital, onde foram realizados processos para reanimá-lo, mas ele não resistiu e faleceu.
Eleito pelos jogadores para ser capitão do Brasil na Copa do México, Carlos Alberto Torres foi revelado pelo Fluminense, clube pelo qual conquistou o Campeonato Carioca em 1964, 1975 e 1976. No Santos, foi ainda mais vencedor ao ajudar Pelé e companhia erguer cinco troféus do Campeonato Paulista: 1965, 1967, 1968, 1969 e 1973. Também pela agremiação da Vila Belmiro, faturou o Campeonato Brasileiro de 1965 e 1968.
Durante o dia, clubes, ex-companheiros de equipe e nomes do esporte que admiravam o Capita prestaram homenagem nas redes sociais ou entrevistas às televisões. Parceiro do ex-lateral no grupo da Seleção que foi campeã mundial em 1970 e no New York Cosmos, Pelé não se despediu presencialmente de Carlos Alberto, mas lamentou a morte em sua conta no Instagram.
O velório segue até à meia-noite, no auditório da sede da CBF, e será reaberto para amigos e fãs das 6h às 9 horas. O enterro está marcado para as 11 horas desta quarta-feira, no Cemitério do Irajá, localizado na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Fonte do MSN