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sábado, 26 de setembro de 2015

Uberlândia: cidade modelo em acessibilidade

Acessibilidade: fundamental para a qualidade de vida (Foto: Josias Neto)
Dez por cento da população mundial tem algum tipo de deficiência ou necessidades especiais. São 650 milhões de pessoas em todo o mundo. Diante desse contexto, o conceito de acessibilidade representa algo mais amplo do que rampas de acesso ou ônibus adaptados: tem um papel fundamental na dinâmica dos espaços urbanos e na qualidade de vida de todos os moradores. Antecipando a necessidade de atender essa demanda, algumas cidades já estão trabalhando a fim de melhorar a acessibilidade. Uberlândia (MG) é uma delas.
Graças à criação de leis e órgãos de fiscalização, a cidade é um exemplo quando o assunto é acessibilidade: em 2010, foi considerada pela ONU uma das 100 cidades do mundo modelo em acessibilidade. Depois da criação, pela prefeitura, em 2000, do Núcleo de Acessibilidade, todas as obras de uso coletivo passaram a ser vistoriadas – nenhuma sai do papel sem um projeto de acessibilidade –, garantindo o direito de ir e vir a todos os moradores.
O resultado é uma cidade em que todas as regiões são equipadas com as adaptações de inclusão necessárias e cuja população mudou seu modo de agir por meio da integração social, em larga escala, das pessoas portadoras de deficiência. Uberlândia ainda tem desafios, como a padronização de calçadas, implantação universal de rampas e sinalização sonora em todos os semáforos, mas as mudanças até aqui são visíveis e mudaram o dia a dia de muitas pessoas.
O vídeo abaixo é da Prefeitura de Uberlândia e mostra como a cidade integrou a acessibilidade ao cenário urbano:
Confira algumas das mudanças feitas pela cidade para torná-la mais acessível:
• Primeira cidade do Brasil a ter 100% de transporte público acessível: 405 ônibus equipados com elevadores, 50 vans adaptadas para transporte porta a porta em áreas de difícil acesso (700 atendimentos todos os dias), terminais adaptados com rampas ou elevadores e sinais sonoros para deficientes visuais;
• 500 rampas de acesso nas calçadas;
• 300 vagas de estacionamento para idosos e pessoas portadoras de deficiência;
• Mais de 70 mil pessoas beneficiadas com as adaptações em toda a cidade;
• Estima-se que cerca de 10 mil pessoas com deficiência foram inseridas no mercado de trabalho devido à facilitação da mobilidade pela cidade e pelas adaptações de instituições para receber esses profissionais;
• Novas opções em educação e lazer, a partir da adaptação de escolas e de espaços culturais.
(Fonte: Cidades Sustentáveis / thecityfixbrasil.com