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sexta-feira, 29 de maio de 2020

Na Covid-19 o amor é mais forte !

Em todos os cantos, em todas as partes, em cada roda - virtual - de conversa, em cada oração fervorosa, o assunto é um só: a pandemia de coronavírus que fez o mundo parar. Ficamos perdidos, sentimos medo, choramos nossas inseguranças. Porém, descobrimos nossa capacidade de nos importar com o outro, de nos sacrificar para proteger quem amamos, de cuidar a distância. Gestos de solidariedade brotam de todas as partes, nos fazendo renovar nossa esperança, exemplos de dedicação e empatia nos fazem acreditar que, sim, uma sociedade mais humana é possível. Aprendemos a reconhecer a sacralidade do nosso lar. Entendemos a relevância do abraço. Acordamos para a imprescindibilidade de professores, de profissionais de saúde, de todas as categorias profissionais que colocam sua missão acima de seus interesses pessoais.

Mas, infelizmente, também aprendemos que existe o contraditório: há quem não se importe com o bem-estar coletivo, há quem não sacrifique seus interesses individuais pelo bem comum, há que coloque sua ambição e sua vaidade acima de tudo e acima de todos.
E aí, quando mais precisamos unir esforços para enfrentar os desastres sociais dessa pandemia, chama atenção quem segue desenfreado com seu projeto de poder. Indiferentes ao risco, indiferentes ao medo, indiferentes à dor, se oportunizam das fragilidades humanas para obter lucro político. Desrespeitam o isolamento social, ultrapassam os limites não só do distanciamento, mas da humanidade. 

Ele é um, mas se faz multiplicar através do seu exército. Um exército que marcha em nome de um médico de condutas questionáveis. Um exército que representa um profissional que deveria zelar pela saúde da população, que deveria prestar seus serviços para salvar a vida do povo, mas que faz um verdadeiro desserviço ao alimentar uma campanha eleitoral quando sequer sabemos quem seremos no dia de amanhã. Um exército que segue adentrando desastrosamente no campo de batalha sem sequer perceber que está ajudando a fortalecer o inimigo número desse momento: o coronavírus.

O povo não precisa de visitas demagogas que lhe coloque em risco para prometer mais do mesmo. O povo não merece ter a segurança de sua saúde ameaçada pela defesa de um projeto de poder egoísta e com bases fascistas. O povo merece mais. O povo merece respeito, cuidado e verdade. Mas isso nitidamente está muito longe de se ofertar nas andanças sorrateiras desse exército do mal.